terça-feira, 22 de novembro de 2011

Um prazer enciclopédico

A Califórnia de Elliott Erwitt, de 1983
O termo “enciclopédia fotográfica” talvez não fizesse qualquer sentido até 1982, quando Robert Delpire criou a sua para o Centro Nacional de Fotografia da França.
A partir de agora, portanto, será cada vez menos preciso correr aos sites e livrarias franceses para obter um item precioso entre os 150 da coleção Photo Poche, originalmente editada pela Actes Sud. A editora brasileira lançará inicialmente cinco grandes fotógrafos em um formato de caixa negra, a 159 reais, mas poderá vender as unidades separadamente, a 34 reais. Os volumes relativos a cada fotógrafo terão tiragens diferentes: serão 5 mil exemplares para Helmut Newton e Elliott Erwitt, e 7 mil para Sebastião Salgado, Man Ray e Henri Cartier-Bresson. O compromisso da Cosacnaify, segundo o diretor editorial Cassiano Elek Machado, é o de lançar no mínimo quatro novos títulos anualmente. Mas, em 2012, a editora já planeja encher as prateleiras das livrarias com entre oito e dez novos livros da coleção.
E eles serão necessários. Nesta primeira caixa da editora brasileira está uma mostra pequena e aleatória, ainda que valiosa, daquilo que a Photo Poche produziu.

Fonte:Revista Carta Captal

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Gente da Gente

Gentileza



  Uma atitude tão difícil na correria, no estresse e nas frustações do dia a dia e do mundo contemporâneo é o nome de um personagem importante para o Rio de Janeiro, para todo o Brasil e por que não o mundo.

   O profeta Gentileza viveu no Rio de Janeiro nas décadas de 70, 80 até sua morte em 96. Bem sucedido o então empresário José Datrino, abandonou tudo para peregrinar pelo estado passando mensagens de paz, amor, respeito pelo próximo, pela natureza, agradecimento e claro gentileza. Não era difícil encontrar com o profeta em ruas, ônibus e trens alegrando o dia de todos que passavam por seu caminho.

     Escolheu 56 pilastras do Viaduto do Caju que vai do Cemitério do Caju até a Rodoviária Novo Rio, numa extensão de aproximadamente 1,5km. Ele encheu as pilastras do viaduto com inscrições em verde-amarelo propondo sua crítica do mundo e sua alternativa ao mal-estar da civilização.

   Autor de frases como “Gentileza gera gentileza” e “Verde é vida”, ele se dizia “amansador dos burros homens da cidade que não tem esclarecimento”.

   Sua genialidade foi homenageada por cantores famosos como Marisa Monte e Gonzaguinha além de inúmeros escritores.


 A  obra deste grande sábio está gentilmente  imortalizada nas pilastras da cidade.